O uso do gado taurino em zebuínos (Nelore e etc) gera o potencial máximo da chamada heterose, um fenômeno pelo qual os filhos provenientes de cruzamento de raças diferentes apresentam melhores desempenhos, como maior produtividade, resistência e precocidade que seus pais. Quanto maior a distância genética entre as raças, maior o potencial da heterose.
A grande maioria da pecuária de corte brasileira trabalha com monta natural e o Senepol é o único taurino que consegue eficientemente cobrir via monta natural em todo o território nacional.
A raça Senepol pode ser utilizada sob diversas estratégias para a produção de carne, no entanto, seu grande diferencial é viabilizar o uso de genética taurina em sistemas de produção desenvolvidos em condições tropicais via monta natural e otimizar a chamada Pecuária de Ciclo Curto. Bem como a sua utilização via IA e/ou IATF na produção de animais cruzados ou mesmo puros.
Também tem sido muito utilizado no cruzamente com raças leiteiras (Gir, Holandês e Jersey), onde se busca aumentar a produtividade e rusticidade, além de:
- Permitir uma segunda fonte de renda ao comercializar garrotes meio-sangue para engorda ou fêmeas para reposição;
- Reduz o pêlo, o stres calórico e dá caráter mocho;
- Maior longevidade e docilidade no manejo;
- Produzir bezerros comerciais com preço acima da média no mercado de reposição;
- Acabar com os Gabirus.
Uma outra alternativa é a utilização de touros Senepol no repasse da IA para a produção do Tricross, ou seja o cruzamento de matrizes meio-sangue taurino x nelore com touros Senepol, um sistema que comprovadamente produz animais extremamente precoces e pesados, com desmama média aos 280 quilos e abate aos 19 meses com 19 arrobas.
Abaixo estão as várias categorias de Senepol segundo os cruzamentos realizados: